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Síndrome de down: Cromossomo da felicidade

Se você conhece alguma criança ou alguma pessoa, seja lá qual for a idade, que tenha síndrome de down, deve saber quanto amor cada uma carrega dentro de si. Em específico as crianças quando já diagnosticadas  com síndrome de down, normalmente elas tem algo muito forte em comum,  são extremamentes carinhosas e dedicadas.

A síndrome de down pode também ser conhecida como trissomia do cromossomo 21, tendo em vista a presença de 3 cromossomos 21 nas células dos indivíduos. Essa condição genética pode ser percebida por características físicas muito fortes, e alguns problemas de saúde podem ser mais frequentes para essas pessoas, porém não são em todos os casos.

Conversamos com Josiane Fátima Lorena dos Santos que é mãe do Adriano Vinícius,  uma linda criança com down. Vini atualmente em 13 anos, nascido em 7 de abril de 2008. Josiane comenta que antes de ter o bebê os médicos já alertavam sobre essa condição genética, porém o amor já era maior que tudo e nunca teve medo dessa situação.

Quando Vini ainda era bebê, descobriram um problema no seu coração, típico de crianças com down, já que eles são mais propensos a determinados problemas de saúde. Graças ao tratamento correto, medicações e a fé que sempre esteve presente na família, o problema se resolveu sem que fosse preciso fazer cirurgias.

Josiane ressalta que desde o nascimento do seu filho, sempre seguiu o tratamento da melhor forma possível, frequentava as consultas disponibilizadas pela APAE, juntamente com as terapias que ajudavam muito, e quando Vini atingiu os 2 anos de idade, já ia para a escolinha e para creche, ficava um tempo na escola apenas com crianças que tem down, e o restante do tempo em escola tradicional.

A mãe comenta que a adaptação do seu filho sempre foi muito boa, ele foi bem recebido desde os primeiros anos na escola, tanto com os professores quanto com os demais alunos. Na opinião dela, o que mais colaborou com tudo isso foi o auxílio da família sempre presente, ensinando em casa as tarefas e ajudando no que fosse preciso.

Mas, como tudo na vida, há fases muito complicadas, especialmente em um mundo de preconceitos. No terceiro ano da escola, Josiane comenta que houve uma troca de professores na sala do Vini e tiveram algumas situações de preconceito bem difíceis. Ela comenta que a professora, sem preparo para receber uma criança com down, não soube lidar com o caso e alguns alunos da turma até bateram e xingaram o menino que ainda era tão pequeno e tão indefeso como qualquer criança.

Para acabar com essa situação desconfortante e traumatizante, Josiane resolveu trocar o seu filho de escola, na busca de recuperar a vontade de estudar que sempre foi tão forte na vida do Vini. “Não me importo tanto com isso, se a pessoa tiver preconceito eu sugiro que ela fique ao menos 10 minutos com o meu filho e eu sei que irá se apaixonar por ele”, finaliza a mãe.

Josiane termina a entrevista aconselhando as demais mães para que não se sintam com medo e não vivam de luto ao saber que o seu filho tem síndrome de down, pois cada um deles é um ser de muita luz, eles só precisam de pessoas que acreditem em suas capacidades e confiem no seu potencial.

As crianças com down assim como todas as outras precisam de regras e de responsabilidades desde pequenas, Vini com 13 anos já sabe das suas obrigações de casa e as tarefas do dia, na opinião da mãe isso faz com que ele vá criando maturidade aos poucos e saiba tudo que precisa fazer para crescer com sabedoria.

“As crianças com down elas podem tudo, só precisam de muito amor e afeto dos seus pais e familiares, e as pessoas precisam entender que ser diferente é extremamente normal”, finaliza a mãe, muito emocionada.